Nós Somos o Clima – livro

O primeiro livro que quis ler do autor Jonathan Safran Foer foi “Tudo se Ilumina”, mas ele sempre foi caro. Por isso comecei com “Aqui estou”, que estava gratuitamente no serviço do Kindle Unlimited. 

“Aqui Estou” é longamente (600 páginas) maravilhoso, embora eu não consiga informar direito sobre o que se trata, a história é basicamente sobre cotidiano. Cotidiano de um cara que trai a esposa, que é judeu etc. 

Nesse livro barato do Foer ele informa o quanto o planeta está sendo destruído. E, embora o subtítulo seja “salvar o planeta começa no café da manhã”, você praticamente não pode fazer nada a respeito.

Ele faz muitas referências ao seu outro livro “Comer Animais”, que não me interesso em ler pois não quero sofrer: a indústria da carne não é só cruel com os animais, mas com as pessoas que trabalham nelas (e eu gravei isso a partir do documentário "Carne e Osso" comentado pelo Ian Neves no youtube).

Ler “Nós Somos o Clima” me fez crer ainda mais na minha opção de vida de não comer carne. Algo que sempre achei ser temporário. O autor também faz essa escolha diária, mas parece sofrer mais do que eu. Por isso tenta persuadir as pessoas: não comam carne em uma de suas refeições, por favorzinho. 

Enfim é um livro que talvez não mantenha comigo, para que ele possa espalhar a palavra da preservação do planeta.  Mas quero reler as primeiras cem páginas quando eu for uma senhora e me sentir solitária: os dois primeiros capítulos são historietas das mais divertidas para inspirar e expor o quanto quando as pessoas querem/precisam elas podem muito!


Ler esses primeiros dois capítulos me deu uma ideia para o novo ensino médio (em que se podem inventar matérias escolares): uma aula semanal chamada “capítulos de livros”.

A gente sabe que é quase raridade que as pessoas leiam livros. Mas e capítulos? Será que elas leriam?

Lembro-me de quando o primeiro capítulo do livro “Capitães da Areia”, do Jorge Amado, estava no livro de gramática. O capítulo se chamava “Trapiche”, e nos apresentava o cenário onde boa parte do livro seria ambientado. E lendo apenas aquelas duas páginas com as explicações e interpretações do professor foi despertada uma curiosidade em mim. 

Poderíamos fazer o mesmo com todos os livros do mundo: tem sempre um capítulo, trecho, diálogo, que resume tanto de um livro, que é tão bom, que é preciso que mais pessoas saibam dele! É democratizar o ensino através dos livros. (Obs.: eu sei que aí o professor pode falar o que quiser do livro, mas é preciso começar de algum lugar).


Por fim, li sobre a preservação do planeta estando a passeio num dos lugares mais preservados do Brasil e meu sonhado local de residência: Ilhabela/SP. 


Se nós somos mesmo o clima, eu quero ser o de Ilhabela.


Praia do Perequê

Vista do apartamento, perto da Balsa, em direção a Borrifos. A frente, São Sebastião.

Vista tombada da Praia do Engenho. Nada pode ser construído para não atrapalhar a vista.

Água de Coco superfaturada na praia do Engenho. R$12.

Caminhada em direção ao Perequê (saindo da balsa)

Caminhada em direção ao Perequê (saindo da balsa)




Também leia neste blog a entrada: QUAL É MELHOR MOMENTO DE UM LIVRO?



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