LIVROS LIDOS 2022

    1. Sejamos todos feministas - Chimamanda Ngozi Adichie

    2. A Cachorra - Pilar Quintana

    3. Feliz Ano Novo - Rubem fonseca BR

    4. O Seminarista - Rubem Fonseca BR

    5. O Estrangeiro - Albert Camus

    6. 1984 - George Orwell

    7. Antologia da Desilusão - Alessandra de Blasi BR

    8. A rosa mais vermelha desabrocha: O amor nos tempos do capitalismo tardio ou por que as pessoas se apaixonam tão raramente hoje em dia - Liv Strömquist

    9. A mulher do meu marido - Jane Corry

    10. Minha sombria Vanessa - Kate Elizabeth Russel

    11. A Filha Primitiva - Vanessa Passos BR

    12. No útero não existe gravidade - Dia Nobre BR

    13. Canção de Ninar - Leïla Slimani

    14. Boca de Ouro - Nelson Rodrigues BR (teatro)

       Abandonado:

    15. Racismo estrutural - Silvio Almeida BR

       

2022 foi um ano com muitos romances femininos/feministas.

Quanto ao primeiro, da Chimamanda, no início do ano eu havia dito a mim mesma: vou lê-lo anualmente! Tão pequenino e com ideias tão necessárias! Hoje é dia 14/01/2023 e já não me sinto tão a fim de lê-lo neste janeiro….

Para Minha sombria Vanessa não escrevi resenha, mas que fique o contexto: tomei iniciativa de ler quando num café na Defensoria os alguns dos coworkers disse que a vítima do processo de 13 anos consentiu com o sexo, então não foi estupro: “ela queria”.

Fui ler o livro da personagem de trinta anos que ainda não se deu conta de que foi estuprada pelo professor. Mas quem deveria ter lido era meus colegas.

Li Rubens Fonseca: o puro suco da violência na literatura brasileira. Amei. Me sinto como as pessoas que assistem um “true crime” antes de dormir para embalar o sono.

Canção de Ninar foi muito interessante: as primeiras páginas já revelam que a babá mata os filhos do casal. Por quê?! Como em várias premissas de livro, não importa, o que vale é o caminho, o quanto essa criatura tornou-se tão da casa que não conseguimos nos demitir, afastar, desfazer, livrar-se dela.

O subtexto é de exploração do trabalho e baixos salários. Pausa para marcar o momento da minha vida em que assisto diariamente videos de um rapaz comunistano youtube (História Cabeluda) e passo a prestar mais atenção às relações de trabalho a minha volta.

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