Séries dos primeiros oito anos de namoro

Desde o início do namoro, Marcelo e eu assistimos a séries e filmes. Mais séries juntos e ele assistia a filmes sozinho, e caso passasse sobre seu jugo, ele colocava o filme para eu e ele assistirmos. Ele baixava na melhor qualidade, procurava as legendas que melhor se adequassem, salvava no pen drive e depois colocava na TV.  Assim, durante anos só assisti a coisas muito boas, exceto as que eu mesma escolhia.

Junto com ele, comecei também a assistir terror, gênero que sempre me afligiu, pois tive contato muito cedo: quando crianças íamos na tia Mayra e assistíamos a um filme de desenho e outro de terror. Tem também o episódio de ter assistido a “O Exorcista” na casa da Larissa, uma amiga que fui visitar em Cuiabá quando eu tinha 12 anos.

Mas finalmente, adquiri maturidade e companhia adequadas e voltei a assistir terror também. Até que uma youtuber* apresentou o gênero criado por ela chamado “terror gostoso”, e passei também a chamar as sessões aqui em casa dessa forma. Terror gostoso é terror para assistir junto, com características clássicas, que te distrairá por aquelas menos de duas horas (pois o terror corretamente editado tem cerca de uma hora e meia e ponto).

E, dado esse histórico, tenho a audácia de dizer: “Marcelo, vamos assistir a um de seus filmes podres”. Os filmes, quando não de terror, ainda tem aflições e desencadeamentos frustrantes, de dar pena do personagem. Coisa de filme bom, sabe?

Às vezes ele me pergunta se tenho preferência por algum gênero, geralmente não respondo a contento e ele coloca algum filme que já estava querendo assistir e que poucas vezes não me entretém.

A quantidade de filmes assistidos é gigantesca, não dá para fazer uma lista. Mas provavelmente será 70% dos filmes bons e uma parcela dos meia boca do ano.

Mas o texto surgiu de uma vontade de registrar as séries assistidas então lá vão elas:


The Walking Dead – drama e em volta uns zumbis. Ontem vimos um cartum que trazia uma oração: “Deus, caso haja um ataque zumbi, dê-nos zumbis de Walking Dead e não de Guerra Mundial Z, pois tenho asma e não consigo correr muito”. Não assistimos até a 11ª temporada, mas assistimos todos os episódios em casa até alcançarmos a série, que passava todo domingo às 9h na AMC, um canal da TV paga.


Game of Thrones – Marcelo contou no gabinete, quando eu era estagiária, a premissa de famílias brigando pelo trono e muita putaria. Me chamou a atenção… Li o livro um anos depois e estou com o livro dois encostado.


How to get away with murder – Série cheia de reviravoltas, nunca acertei nada, apenas estava lá para ser enganada a cada episódio.  A showrunner Shonda Rhimes se consolidou em séries desse tipo, não importa o roteiro, haverá mistérios derivados dos cortes.


Breaking Bad – Quanto ao núcleo principal eu não achava tudo lindo e perfeito. Mas, olha só, talvez, justamente a sensação de que os personagens eram palpáveis que tornou a série tão grande.


Stranger Things – Um original Netflix, saudoso aos anos de 1980, que acompanha uma história de aventura através do mundo real e do invertido. Aliás, “mundo invertido” foi por um tempo o mesmo que hoje chamamos de tal coisa da “Shoppe” (um genérico todo errado).


The Big Bang Theory – Essa assistíamos em casa (enquanto eu morava com minha mãe e depois junto com Marcelo), a qualquer horário que estivesse passando, e consegui terminar todas as temporadas numa época em que reprisou das 19h às 20:30h. Marcelo ficou de saco cheio nesse meu período maníaco.


Dark   Única série não americana da lista, também um original Netflix com perfeitas três temporadas de viagem no tempo, com uma curadoria de atores para o mesmo personagem em diferentes fases da vida que são MUITO parecidos entre si. É marcante porque dá tantos nós e eles incrivelmente não se perdem na trama. Os mesmos roteiristas lançaram agora a série "1899" também com vários nós, vamos ver se chega perto de Dark.



Fazendo a lista percebi que os nomes estão todos em inglês, não traduzi pois não os reconheceria diferentemente da língua original. 

E a sensação é de que passar por qualquer cartaz, episódio ou tirinha é relembrar meu namoro.


*Redatora de Merda – Adriana Cecchi


The Walking Dead 




https://super.abril.com.br/coluna/xistudo-cult/ansioso-para-a-4-temporada-de-the-walking-dead-veja-10-novas-fotos-da-serie/


Game of Thrones 




How to get away with murder




Breaking Bad 




Stranger Things




https://pop.proddigital.com.br/analises/analises-de-series/analise-breaking-bad


The Big Bang Theory



Dark

Jonas com seu casaco amarelo, sempre parando no sinal com sua bicicletinha, não importa se não passasse carros na outra pista. Brasileiros fizeram um exercício mental para entender esse hábito alemão.






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