PODCASTs mais ouvidos durante a pandemia em diante

Meu Inconsciente Coletivo

Tati Bernardi

A proposta é uma sessão de terapia da autora com vários psicanalistas diferentes. A própria descrição diz que "as neuroses da paciente são as mesmas, mas o analista muda a cada sessão". Eu gostei de todas as temporadas, exceto a sobre os livros, por incrível que pareça. A parte da apresentação que diz que ela está em terapia há 20 anos me dá um pouco da sensação de: eu também quero poder dizer que estou em terapia há 20 anos. 


Calcinha Larga 

Camila Fremder, Helen Ramos e Tati Bernardi

Comecei a ouvir este depois de ter terminado o "Meu Inconsciente Coletivo". Confesso que depois de cinco temporadas de overdose de Tati, comecei a achar ela um pouco chata, como alguém que não quer crescer. E olha que é a mesma opinião que eu tinha quando era adolescente e só conhecia conhecia uns poucos textos, que poderiam nem se dela: achava que ela era menininha demais.


Isso não é Noronha

Isabel Guéron e Maria Ribeiro

Terminados os episódios acima, achei este. Além de eu gostar das aleatoriedades narradas, o tom de voz das meninas é muito agradável. Tem a vantagem de que uma delas é casada com um músico e depois de alguns episódios, começou a virar regra terminar com uma musiquinha cantada pelo moço.


Crime e Castigo

Rádio Novelo

Esse programa já veio na época que eu andava de bike pela manhã e depois Marcelo me comprou um foninho sem fio. Eu ia da minha casa até quase chegar no bairro Aquarela escutando as possíveis formas de punição a quem comete crime. E olha só: nenhuma solução ao final. A punição, tal qual o crime, é só uma violação onde é impossível restaurar a paz.


Praia dos Ossos

Rádio Novelo

Eu assisti na ordem inversa. Primeiro foi publicado "Praia dos Ossos" e depois "Crime e Castigo". Mas eu nunca me interessei só pela "Praia dos Ossos": um documentário sobre o assassinado de Ângela Diniz. Eu não vejo coisas sobre crimes reais. Ponto. Mas olha só, as narradoras pareciam muito interessantes e volta e meia no Crime e Castigo elas contavam algo do Praia dos Ossos. E não é que era bom mesmo? História novelesca.


Além do Meme

PAPELPOP

Acho que a ordem cronológica foi assim: Primeiro o Chico Felitti foi convidado do Calcinha Larga (assim como a Maria Ribeiro do "Isso não é Noronha"). Depois assisti os dois únicos, até então, episódios de "A Mulher da Casa Abandonada" (por recomendação do Instagram do Clube do Bordado), mas como era terrivelmente bom eu disse que só assistiria quando saíssem todos os episódios. Assim, o Spotfy me recomendou o outro podcast do Chico, que leva a sério os memes mais famosos dos últimos anos. 


Chico me fez relembrar o que eu queria no jornalismo. E me fez ter um absoluto medo também: eu jamais teria a coragem de procurar certas pessoas, ser amena com outras e não sugerir respostas conforme fizesse as perguntas. Eu teria muitas dificuldades como jornalista. Mas talvez sentiria uma satisfação tão, mas tão grande, ao fim de algum trabalho, que nunca senti, pelo menos até agora, com o trabalho atual. Enfim, não nego minha origem milenium de querer trabalhar com o que ama.


Sobre "A Mulher da Casa Abandonada", minha oitiva está em andamento e é excelente. História de terror mesmo. O episódio sobre trabalho escravo é de chorar ("Outras Tantas Mulheres").


Obs: Já o "Patati Patatá Falsos Criam Caos em Salvador" do Além do Meme é o tipo de coisa que me faz rir até chorar.


Sexoterapia 

UOL Universa

E o primeiríssimo de todos, de onde toda essa rotina de sempre ouvir alguma coisa começou! Ana Canosa falando sobre sexualidade. Menos de posições e mais de interações pessoais. Afinal, essa menina tímida que sou sempre quis saber como se relacionar.


#Pandemia
#Ouvir
#Listas

Comentários

Postagens mais visitadas