O estrangeiro - livro



Li um clássico da literatura mundial e agora me sinto apta a discutir a influência árabe na França: li O Estrangeiro (1979,  Albert Camus).


O romance é símbolo da escola existencialista:


O existencialismo faz parte de uma tradição filosófica que coloca em reflexão a existência individual, a liberdade e as escolhas pessoais. Ele investiga o ser, o existir das coisas e dos fenômenos do mundo. É nessa procura que o indivíduo é capaz de encontrar um sentido possível ao mundo. (https://namu.com.br/portal/filosofia/existencialismo/)


E o faz através do cotidiano, tudo é muito brando, monótono de um jeito bom, fácil de ler. Tão tranquilo que acho que perdi a parte principal: não sei direito como o assassinato é cometido. O autor dedica pouquíssimo para o acontecimento que separa o menino do homem.


Obs: Tem também o fato de eu ter lido o livro inteiro durante viagens de avião e antes de dormir, ocasiões em que uso o livro para me ninar. Enfim.


Após o assassínio, o personagem que vivia sem responsabilidades (no sentido de uma pessoa que não toma para si acontecimentos que exigem consciência e compromissos), agora fica sujeito às consequências de um ato impensado/ mal pensado que invade a esfera do outro. E aqui esbarramos no conceito de liberdade. Ela é plena até você ferir o próximo.


As dúvidas sobre existir e a a existência tem respostas mais agradáveis quando se é livre. Na prisão é mais fácil obter motivos para não existir até que isso se concretize. 


#Livros



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