Onde começa a empatia?

Onde, exatamente, começa e termina aquele altruísmo de se colocar no lugar do outro e o outro se colocar no meu lugar? Devo me colocar no lugar do outro com a minha cabeça ou com a cabeça dele? Costuma ser mais fácil resolver os problemas do outro do que os nossos, tem a ver com o distanciamento, olhar a situação com mais pragmatismo.

Se eu me comporto com empatia, posso exigir que meu objeto também se comporte da mesma maneira? Nesse exercício podemos chegar num ponto comum. 

E esse lugar fora de cada um de nós seria a tão esperada resposta? 

Imagino que eu não possa exigir nada de ninguém. Minha psico também disse que minha opinião é muito pequena em relação a qualquer pessoa que seja (não foi bem isso que ela disse). Desse jeito fico só eu saindo de mim e todo mundo enrustido dentro de si. 

Talvez eles sigam aquelas filosofias de que a resposta está dentro de si mesmo. Mas acho que a resposta não se revela numa mente conturbada. Se fosse eu no lugar delas, sairia um pouco desse casulo barulhento demais.

Nesse aspecto, a empatia que aqui classifiquei como sair de si, é a chave para quando a mente está aflita demais. Em vez de se perguntar “como é viver como o outro com seus problemas?”, pode se perguntar “não quero resolver esse problema, como o outro resolveria no meu lugar?”. 

Pode ser surpreendente.



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